Clube:"Os Ecoamigos da Natureza"

No dia 5 de Fevereiro os alunos foram a uma saída de campo com o objetivo de estudar o local e recolher evidências para o Projeto MARCH / Cidades Sustentáveis – Ciência Viva; (www.cienciaviva.pt/march).

Com a professora de Físico-Química, MªJosé Menas, os alunos procederam à análise da água do rio “in locu”. Para isso contamos com o Kit de análises de água oferecido pela Editora Santilhana. As análises continuaram posteriormente em sala de aula.

Um grupo de alunos participou no preenchimento dos questionários Coastwatch.

Recolhemos 20 sacos grandes de pásticos que foram colocados no escoponto amarelo.

Fomos ainda, em visita guiada à ETAR Barreiro/ Moita para perceber como a água é devolvida ao rio.

Foi um dia muito cansativo pois deslocamo-nos a pé da escola até à praia mas foi também muito produtivo em aprendizagem. Demos ainda, o nosso contributo pois ajudamos a melhorar o ambiente.

Este ano letivo todas as turmas de 8ºano visitaram as Salinas nos dias 12, 13 e 14 de janeiro.

Além de conhecerem este belíssimo ecossistema foram também recolher evidências para a realização de um trabalho de grupo.

https://goo.gl/photos/utJ5m4tp1pscTLnL7

No âmbito do projeto “Cidades sustentáveis” fomos visitar o Espaço Memória com o intuito de conhecer melhor a história da Estação Arqueológica da “Ponta da Passadeira”, Os alunos que visitaram este espaço irão preparar uma apresentação sobre o que aprenderam para os alunos que não puderam participar.

“Existia um bosque no Lavradio”

“A Ponta da Passadeira há cinco mil anos era um extenso bosque, com pinheiro e carvalho. 
A ocupação humana abriu clareiras para estabelecer um povoado e desenvolver a exploração do sal”, Joaquina Soares, Diretora do MAEDS.”

Esta recordou que a zona das escavações estava repleta de fosseis, e dado que as populações pré-históricas tinham preocupações de salubridade, verificáveis pela forma como tratavam os seus lixos, foi possível concluir que na Ponta da Passadeira – “existia uma fileira produtiva integral – bosques, sal, cerâmica, pesca”.
A economia do povoado da Ponta da Passadeira tinha por base a pesca, a caça, a pastorícia, a agricultura e a apanha de moluscos estuarinos. (adaptado de  http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=82107&mostra=2&seccao=reportagem&titulo=No-Neolitico-existia-um-bosque-no-Lavrad)

Dezembro foi o mês em que as turmas 5ºC e Vocacional 1 tiveram oportunidade de realizar a manutenção do talhão “Álvaro Velho”. O chorão-das-praias, planta invasora da Mata, não tem hipóteses de sobreviver com a vontade dos nossos alunos!

Estas acácias foram descascadas à cerca de um ano!

Como sempre a Mata da Machada proporciona uma oportunidade de observação da biodiversidade “in situ”, o que é uma oportunidade para ter uma aula em campo. O facto de ser visitada mensalmente está a permitir observar a “vida” nas diferentes estações do ano…

Os sons e os cheiros são indescrítiveis!

Hoje, 25 de Novembro, decorreu mais uma visita à Mata da Machada no âmbito do projeto Life Biodiscoveries Barreiro. Foi a turma 5ºB que aproveitou a tarde para colaborar com alguma diversão à mistura.

A raíz do chorão é tão grande que serviu para o jogo “saltar à corda”

Agradecemos ao Centro Ambiental da Mata da Machada e às professoras Irene Martins e Anabela Silva.

Helena Pires e Rui Sequeira.

Este ano comemoramos o Dia Mundial da Bolota com a sementeira de bolotas de Quercus lusitanica (Carvalhiça) recolhidas na Mata da Machada no dia 28 de Outubro. As turmas participantes foram o 8ºD e vocacional 2, na aula de Ciências Naturais.

Deixo o testemunho de Jorge Carecho sobre a  origem deste dia e o registo fotográfico da nossa comemoração:

“Sem a influência do Homem, grande parte do nosso país seria um enorme carvalhal. Quando o percorremos, de norte para sul ou do litoral para o interior, observamos, com enorme preocupação, que na maioria do território pouco ou nada existe destas florestas autóctones. Foi com esta preocupação que iniciámos uma série de actividades de recuperação ambiental. O Dia Mundial da Bolota, oficialmente, ainda não existe. Este nome arrojado surgiu para chamar a atenção para este problema, sendo um pretexto para a união de esforços no sentido da preservação e recuperação da Natureza e educação ambiental. Comemorámos, em 2009, na Escola Secundária Quinta das Palmeiras, na cidade da Covilhã, o 1º Dia Mundial da Bolota. E ainda não conseguimos parar! O blog “bologta: a bolota que tem um blog” Este blog funciona como um ponto de encontro através do qual se divulgam as actividades realizadas e a realizar, partilham informações da nossa flora e trocam experiências sobre a germinação e propagação de bolotas e carvalhos, encontrando-se disponível para todas as pessoas.” (In bologta, Jorge Carecho).

Projeto “Cidades Sustentáveis- Ciência Viva”

Este ano letivo os Ecoamigos da Natureza vão participar num projeto de educação ambiental que pretende o estudo e deteção de problemas ambientais locais com  intervenção na melhoria das questões detetadas e o envolvimento de toda a comunidade local. O local escolhido foi a praia Barra-a-Barra porque está muito degradada (local outrora priviligiado nas suas águas até pela monarquia) e é muito próximo, o que permite deslocações pedestres ou de bicicleta pelos alunos envolvidos.

Este  irá envolver entidades exteriores à escola como Ciência Viva, (Instituto Superior de Agronomia-ISA/ Sigmetum, Câmara Municipal do Barreiro-CMB, Associação Portuguesa de Educação Ambiental-ASPEA, Baía do Tejo, e outras ainda a serem contactadas.

O projeto” Cidades sustentáveis” está dividido em 3 fases: 1ª- Monitorização da praia Bara-a-Barra; 2ª- Hands On, com intervenção de toda a comunidade local; 3ª- Divulgação à comunidade escolar.

Acabamos de iniciar a primeira fase.

1-Ida à praia com profissionais do ISA para ver a viabilidade do projeto. Agradecemos imenso à Drª Manuela Abreu, DrªAna Carpeta e Bióloga Márcia Pinto pela disponibilidade e envolvimento no projeto.

2-Recolha de sementes para posterior sementeira e primeira monitorização do local com os alunos.

3-Visita ao viveiro Sigmetum localizado no ISA com vista a recolha de informação e a possibilidade de adquirir plantas em maior quantidade se necessário.

O projeto está na fase incial e vamos ver se, após ter germinado, terá as condições para crescer! Agradecemos a colaboração de todas as ententidades envolvidas e os professores responsáveis têm a certeza que os alunos irão concerteza enriquecer os seus conhecimentos e tornar-se cidadãos mais conscientes e atentos às questões que os rodeiam!

O professor Rui Sequeira e os ecoalunos foram a Torres Vedras receber a Bandeira verde da nossa escola.

Foi um dia cheio de atividades …e troca de experiências entre diferentes escolas.