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Considerações Finais

Monitorização, avaliação e revisão

A monitorização do PE deverá realizar-se sistematicamente, visando o acompanhamento dos níveis de execução dos objetivos. Dessa monitorização deverá resultar um relatório anual que sistematize a informação obtida. Esta monitorização deverá ser realizada pela equipa responsável pela sua avaliação, a equipa do OQ. A avaliação final do PE, realizada finda a vigência do mesmo, deverá ser realizada tendo em conta os critérios de  Relevância, Eficácia, Impacto e Eficiência.

O critério de Relevância permite avaliar a adequação dos objetivos traçados na mitigação/resolução dos problemas identificados.

O critério de Eficácia permite medir o grau de concretização dos objetivos definidos.

O critério de Impacto permite compreender a dimensão das alterações provocadas decorrentes da implementação do PE.

o critério de Eficiência permitirá relacionar os recursos implicados no PE com os resultados alcançados.

Reflexão final

Esta é uma época repleta de provações. Felizmente, o Álvaro Velho é um agrupamento à altura dos desafios. Ano após ano, desafio após desafio, esta comunidade, esta família de “Alvarinhos”, une-se nos momentos mais desafiantes, nas condições mais adversas e enfrenta os problemas com profissionalismo, otimismo e coragem. O passado recente, marcado indelevelmente por uma pandemia em que se viveu um período de grande incerteza e insegurança, demonstrou-nos precisamente isso.

O que temos pela frente, à data de hoje, é diferente, mas igualmente desafiante. Da análise realizada no âmbito deste projeto, temos dois grandes desafios.

O primeiro desafio é o de acolher o “desconhecido”, torná-lo parte de nós. Perante o atual fluxo migratório, nunca antes visto nesta proporção, urge acolher os alunos e as famílias que escolheram o nosso país, e consequentemente, o nosso agrupamento. Teremos de educar (e, em alguns casos, reeducar), auxiliar e incluir, estes novos elementos na nossa comunidade educativa. Temos de dar o nosso melhor para que este processo decorra da forma mais harmoniosa possível, evitando conflitos, quebrando barreiras, cumprindo a nossa missão.

A Escola é um espaço de inclusão por excelência. Nela formamos indivíduos, cidadãos com direitos, sem esquecer os seus deveres. Na escola não podemos dividir-nos por cores, etnias, nacionalidades, crenças religiosas ou convicções políticas. Na Escola, na nossa Escola, somos Uno. Temos um propósito, esta Visão de ajudar “cada indivíduo a ser a melhor versão de si próprio”.

O segundo desafio é chegarmos mais longe. Fazermos melhor do que fizemos até agora. Continuar a ambicionar, a sonhar e a concretizar. O nosso agrupamento tem vindo a conquistar uma imagem de sucesso, a ver o seu trabalho reconhecido.

  • Queremos ir mais além.
  • Queremos que os alunos que hoje entram para as nossas salas, saiam amanhã para um futuro melhor, repleto de felicidade e sucesso.
  • Queremos que os que os nossos alunos se tornem cidadãos interventivos, conscientes e solidários, cientes dos seus direitos e cumpridores dos seus deveres.
  • Queremos melhorar a relação afetiva entre as famílias e o nosso agrupamento, levando-as a reconhecer a importância que a Escola, a nossa Escola, tem no futuro dos alunos.
  • Queremos continuar a perseguir um propósito educativo em que se concilia a inovação e a tecnologia com as relações interpessoais presenciais, a empatia para com o outro, humanizando a tecnologia ao invés de digitalizar os indivíduos.
  • Queremos ser, cada vez mais, uma instituição de referência, uma mais-valia para a comunidade que nos rodeia.

Acima de tudo, queremos, enquanto instituição, um dia olhar para trás, para o caminho trilhado, e sentir orgulho pelo que conseguimos alcançar. As instituições são feitas de pessoas e é este o legado que as pessoas que fazem o Álvaro Velho querem deixar.

Este Projeto Educativo, nascido da interpretação honesta das intenções da comunidade educativa do “Álvaro Velho”, ajusta-nos o rumo, realinha o propósito do nosso agrupamento para o futuro próximo. Sabemos que este projeto é ambicioso e que exigirá o melhor de cada um de nós. Abracemos o desafio nele contido, convictos de que a sua conclusão nos deixará mais próximos do desígnio da escola pública.

Este Projeto Educativo é o nosso “campo de sonhos”. Reguemo-lo com o otimismo, a dedicação e a alegria de cada um de nós.

Bibliografia

• AZEVEDO, Rui [et. al.] - Projetos educativos: elaboração, monitorização e avaliação: guião de apoio. 1ª ed. Lisboa: Agência Nacional para a Qualificação, I.P., 93 p. ISBN 978-972-8743-72-7
• BARREIRO - Câmara Municipal, Centro de Estudos e Desenvolvimento Regional e Urbano, Lda., Revisão da Carta Educativa do Concelho do Barreiro, 2020, Barreiro.
• CABRAL, Ruben - O projeto educativo: Uma visão desenvolvimentista. In O Novo Voo de Ícaro. Lisboa: Escola Superior de Educação, 1999, p. 105 - 130. 9789728061388
• DECRETO-LEI nº137/2012. D.R. I Série. 126 (12-07-02) 3340 - 3364
• DECRETO-LEI nº75/2008. D.R. I Série. 79 (08-04-22) 2341-2356
• DESPACHO NORMATIVO n.º 10-B/2018, de 6 de julho
• ESTRELA, Albano - Teoria e Prática de Observação de Classes: Uma Estratégia para a Formação de Professores. 4ª ed. Porto: Porto Editora, 479 p. ISBN 972-0-34043-6
• GASPAR, Maria Ivone - Sistemas educativos: princípios orientadores. In "Des(a)fiando discursos: Homenagem a Maria Emília Ricardo Marques". Lisboa: Universidade Aberta, 2005. ISBN 972-674-456-3. p. 355-362
• GRADE, Luís Santos - A Centralidade do Projecto Educativo na Administração Escolar. 2ª ed. Lisboa: Edições Colibri, 2008. 207 p. ISBN 978-972-772-776-6
• LEI nº 115/1997. D.R. I Série-A. 217 (97-09-19) 5081-5128
• LEI nº 46/1986. D.R. I Série. 237 (86-10-14) 3067-3098
• LEI nº 49/2005. D.R. I Série-A. 166 (05-08-30) 5122-5138
• MARTINS, Guilherme d’Oliveira. [et.al] - Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Lisboa: Editorial do Ministério de Educação e Ciência, 2017. ISBN 978-972-742-416-0
• PAAKKARI, Leena - Materiais para professores - Aprender sobre saúde e promoção da saúde nas escolas. Haderslev, Denmark: Schools for Health in Europe Network Foundation (SHE), 2019. ISBN 978-87-971891-0-8

Termos e abreviaturas

AE - Agrupamento de Escolas
AEAV - Agrupamento de Escolas de Álvaro Velho
AEC - Atividades de Enriquecimento Curricular
Am - Ameaça
APEEAV - Associação de Pais e Encarregados de Educação do AE de Álvaro Velho
AT - Assistentes Técnicos
AvE - Avaliação Externa
AvI - Avaliação Interna
BE - Biblioteca(s) Escolar(es)
CE - Comunidade Educativa
CP - Conselho Pedagógico
CT - Conselho de Turma
CEB - Ciclo do Ensino Básico
DAC - Domínios de Autonomia Curricular
EB1L1 - Escola Básica do 1º Ciclo do Ensino Básico Lavradio n.º1
EB1L2 - Escola Básica do 1º Ciclo do Ensino Básico Lavradio n.º2
EBAV - Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico de Álvaro Velho
EE - Encarregados de Educação
IGEC - Inspeção Geral da Educação e Ciência
Op - Oportunidades
OQ - Observatório da Qualidade
PAA - Plano Plurianual/Anual de Atividades
PFo - Ponto(s) Forte(s)
PFr - Ponto(s) Fraco(s)
PID - Plano de Intervenção do Diretor
PD - Pessoal docente
PND - Pessoal não docente

Recomendações

No âmbito da discussão e reflexão realizada nos painéis, pelos diversos grupos de intervenientes, bem como nas reuniões do grupo responsável pela elaboração do PE, surgiram sugestões e propostas de intervenção, cuja implementação se recomenda. No entanto, a eventual implementação dependerá, naturalmente, da interpretação da sua pertinência e viabilidade por parte dos órgãos pedagógicos e de gestão do AE.

Recomendações 1 - 15

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Recomendações 16 - 31

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