Foi construída uma matriz SWOT que visa ilustrar de forma simples e elucidativa as principais virtudes (pontos fortes) e fragilidades (pontos fracos) do Agrupamento de Escolas. Tentou-se que, para cada fragilidade fosse identificado um conjunto de oportunidades e que, para cada virtude fosse elencado um conjunto de ameaças.
Acrónimo anglo-saxónico significando Strengths, Weaknesses, Oportunities and Threats (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças). Instrumento utilizado para realizar análises de cenário/ambiente, visando servir de base para a gestão e planeamento estratégico.
Ver matriz
AMBIENTE INTERNO
Pontos fortes
- Reconhecimento da CE pelo trabalho realizado pela direção;
- Reconhecimento da CE pelo trabalho realizado pelos docentes;
- Reconhecimento do trabalho realizado pelo AE por parte da IGEC;
- Ambiente e sentimento de pertença ao AE;
- O envolvimento do PD e PND na vida escolar e causas do AE;
- Cultura de trabalho colaborativo;
- Melhoria sustentada dos resultados escolares internos;
- Qualidade dos horários escolares dos alunos e docentes;
- Estabilidade do corpo docente e não docente;
- O reconhecimento por parte dos docentes da competência das estruturas de coordenação;
- Qualidade da gestão da informação interna e externa;
- Quantidade e qualidade da formação interna;
- A disponibilidade do PD para adotarem metodologias inovadoras / tecnologia nas aulas;
- A qualidade do serviço prestado pelos serviços administrativos;
- O envolvimento do AE em diversas ações de solidariedade social;
- A qualidade das plataformas digitais no apoio à atividade interna do AE;
- A qualidade do trabalho realizado pelo AE no domínio da inclusão de alunos com necessidades educativas específicas;
- O relacionamento das estruturas do AE com os parceiros da comunidade;
- Abrangência e abundância de atividades extraescolares dirigidas aos alunos;
- Diversidade e quantidade de apoios dirigidos aos alunos;
- Satisfação com as AEC e da componente de apoio à família;
- Qualidade do Serviço de Psicologia e Orientação;
- Envolvimento crescente do AE em projetos de âmbito nacional e transnacional;
- As práticas de autoavaliação em vigor no AE.
Ameaças
- A possibilidade da equipa diretiva não se manter em funções até ao final do período de vigência do presente PE;
- Envelhecimento do corpo docente e a aposentação progressiva dos mesmos;
- Falta de docentes em algumas áreas disciplinares;
- Deterioração das políticas educativas no que à carreira docente diz respeito;
- Acolhimento de número significativo de alunos de países estrangeiros provenientes de sistemas educativos menos desenvolvidos;
- Deterioração das condições das salas de aula e gabinetes de trabalho, devido à falta de intervenção de fundo por parte da tutela;
- Elevado número de alunos por turma;
- Número significativo de turmas com alunos em supranumerário por imposição da tutela educativa, cuja regularização poderá levar à inexistência de salas espaços afins em número suficiente para a manutenção de horários escolares de qualidade;
- Condicionamento da qualidade dos horários em função da exiguidade de espaços para a prática da Educação Física;
- Crescentes solicitações junto dos serviços administrativos no âmbito da descentralização de competências;
- Desadequação das instalações dos serviços administrativos;
- O crescente número de casos de alunos com necessidades educativas específicas matriculados no AE;
- O reduzido número de horas letivas disponíveis para atribuir às medidas de apoio educativo;
- O agravamento das condições socioeconómicas da população alvo do AE;
- O crescente número de solicitações de auxílio face a situações de fragilidade social;
- Elevada taxa de desemprego dos EE dos alunos do AE (15,13%)10, quando comparada com a taxa nacional (6,3%);
- A crescente desvalorização do papel da escola no futuro escolar dos alunos, por parte dos EE;
- A crescente falta de envolvimento dos EE na vida escolar dos alunos.
AMBIENTE EXTERNO
Pontos Fracos
- Obsolescência e inadequação dos espaços escolares (interiores e exteriores);
- Défice de condições para a utilização dos meios informáticos por parte dos alunos (mobiliário, pontos de eletricidade) em contexto de sala de aula;
- Fragilidades no acesso à Internet;
- Envolvimento dos EE na vida escolar dos alunos;
- Contributo dos alunos para a degradação e para a falta de asseio das instalações escolares;
- Crescente falta de empatia entre alunos (mais evidente para com alunos provenientes de países estrangeiros);
- Tendência para a criação de grupos informais de alunos de acordo com a sua etnia e / ou nacionalidade;
- Degradação do empenho e bem-estar na escola à medida que os alunos avançam na escolaridade;
- Perceção da segurança na EBAV;
- Pouca eficácia reconhecida pelos alunos, relativamente às medidas de apoio educativo;
- Pouca atratividade da BE junto dos docentes e dos alunos;
- Desconhecimento da Loja Social por parte de alunos e EE;
- Pouca divulgação das iniciativas solidárias promovidas pelo AE;
- Perceção dos AO relativamente à valorização da sua participação na organização do AE;
- Falta de rotinas e atualização do plano de emergência.
Oportunidades
- Investimento por parte das tutelas (autarquias locais, organismo competente do ministério);
- Reforço da colaboração e articulação com a APEEAV;
- Aumento das receitas externas para investimento na manutenção / recuperação de espaços e equipamentos;
- Candidaturas em parceria com o poder local visando a obtenção de investimento no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência;
- Alargamento do número de parcerias estratégicas;
- Aproveitamento das oportunidades decorrentes da descentralização de competências.
BALANÇO
O Diagnóstico Estratégico (análise dos resultados dos questionários aplicados, das conclusões dos painéis colaborativos realizados e dos resultados obtidos relativamente aos objetivos do PE transato), resultou num conjunto de Pontos Fortes e Pontos Fracos que, em si, permitem tirar algumas conclusões da situação atual do AEAV.
Da análise dos Pontos Fortes retiramos as seguintes conclusões:
Conclusão 1
Verificaram-se progressos significativos nos indicadores de desempenho do AEAV ao longo dos últimos anos (nomeadamente em termos de resultados escolares);
Conclusão 2
Existe um clima organizacional muito positivo no AEAV;
Conclusão 3
A comunicação e gestão da informação sofreu uma evolução significativa desde 2015 (tendo passado de ser um ponto fraco, para um ponto forte);
Conclusão 4
Verifica-se por parte da CE um reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pelos profissionais do AEAV;
Conclusão 5
É reconhecido pela CE o trabalho realizado pelo AEAV no domínio da inclusão (em particular de alunos com NEE);
Conclusão 6
Verifica-se por parte da tutela educativa o reconhecimento pela elevada qualidade do trabalho desenvolvido pelo AEAV.
O Da análise dos Pontos Fracos retiramos as seguintes conclusões:
Conclusão 1
A ausência de problemas significativos na Educação Pré-Escolar e do 1º CEB;
Conclusão 2
A persistência de um problema de fundo (já elencado no PE 2015-2018) relacionado com a falta de intervenção de fundo nas infraestruturas físicas dos edifícios escolares (EB1L1, EB1L2 e EBAV);
Conclusão 3
A persistência de um problema de fundo (já elencado no PE 2015-2018) relacionado com a falta de envolvimento dos EE na vida escolar dos alunos;
Conclusão 4
O aumento muito significativo de alunos recém-chegados de países estrangeiros ao AEAV, que na sua maioria tem sentido problemas de integração/inclusão;
Conclusão 5
O aumento do sentimento de insegurança na EBAV por parte dos alunos.