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Chronas, um mapa histórico interativo
Chronas é um aplicativo web que mostra um mapa histórico com mais de 50 milhões de pontos de dados para os quais cada utilizador registado pode contribuir (como se fosse Wikipedia). No mapa podemos ir navegando pelos anos usando a barra deslizante inferior. Quando estivermos no ano desejado, é só clicar nos ícones mostrados para saber mais sobre batalhas, personagens e lugares. O evento mais moderno disponível é a Guerra do Iraque, embora se voltarmos no tempo, podemos chegar ao ano 580 a.C., com as guerras sicilianas, onde abre a página correspondente na Wikipedia, imagens de restos encontrados e um mapa completo em camadas para mais informações a qualquer momento. A ideia e a apresentação é bastante interessante, com muito que ainda pode ser adicionado (vários idiomas, mais vídeos, documentários, etc.)
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Referencial Europeu para as Competências Digitais dos Educadores - digcompedu
Este documento apresenta um Quadro para o desenvolvimento da competência digital dos educadores na Europa. Pretende ajudar os estados membros a promover a competência digital dos seus cidadãos e impulsionar a inovação na educação. O Quadro destina-se a apoiar os esforços nacionais, regionais e locais na promoção da competência digital dos educadores, ao oferecer um enquadramento comum de referência, com uma linguagem e lógica comuns. Propõe 22 competências, organizadas em 6 áreas, e um modelo de progressão para ajudar os educadores a avaliarem e desenvolverem a sua competência digital.
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Estudo da Sociedade Portuguesa
Confiança no sistema educativo e hábitos de poupança em Portugal (Julho 2018)
Pouco mais de um terço dos portugueses está satisfeito com o sistema educativo em vigor em Portugal, ou seja, apenas 36.7% da população. O mesmo acontece com os custos associados, em relação aos quais apenas 34% dos portugueses tem uma reação positiva. A contrariar a tendência está a confiança no ensino público, que tem vindo a aumentar. As conclusões são do Estudo da Sociedade Portuguesa – Confiança no Sistema Educativo e Hábitos de Poupança em Portugal, do Observatório da Sociedade Portuguesa da Católica Lisbon School of Business & Economics. No que diz respeito ao nível de confiança na escola pública, 48.2% dos inquiridos diz ter “alguma confiança” e apenas 5.4% revela bastante confiança, em contraste com os 2.1% que diz não confiar nas escolas púbicas em Portugal.
Quanto à qualidade do sistema educativo, 41.9% dos portugueses referem que tem “boa a muito boa qualidade”, 34.9% acham que tem “qualidade razoável” e 23.2% indicam que tem “má ou muito má qualidade”. Pode dizer-se que, em média, os portugueses têm um nível moderado baixo de confiança em escolas públicas em Portugal. Quando comparados os resultados obtidos no mesmo estudo em novembro de 2017, verifica-se um crescimento de 7.8% no nível de confiança com as escolas públicas em Portugal. Para a maioria dos portugueses, as escolas católicas ou relacionadas com a igreja estão entre as mais fracas. Em contraste, e apesar da insatisfação geral, quase metade dos portugueses tem preferência pela escola pública. Igualmente, mais de metade dos portugueses elogia a escolas privadas independentes.
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A leitura no mundo digital: reflexões sobre o livro eletrónico
O objetivo desta dissertação é refletir sobre a questão da leitura no mundo digital, isto é, sobre o impacto gerado nas práticas e modos de leitura no contexto das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), tendo como referência a leitura em livros eletrónicos e as novas competências exigidas pela tecnologia digital perante o ato de ler. Constatou-se que as transformações nas práticas de leitura vão além de aspectos físicos ou digitais, e abrangem toda a cadeia produtiva do livro, desde o autor até o leitor. Essas mudanças também ressignificaram o ato de ler e escrever, fazendo com que o leitor contemporâneo tenha uma participação mais ativa e dinâmica que lhes permitem decodificar os novos géneros linguísticos e utilizar as diversas ferramentas e recursos digitais.
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A SAÚDE DOS ADOLESCENTES PORTUGUESES APÓS A RECESSÃO – Dados nacionais do estudo HBSC 2018
O estudo Health Behaviour in School-aged Children (HBSC) 2018, uma iniciativa da investigadora Margarida Gaspar de Matos, da Universidade de Lisboa, e da Equipa Aventura Social, é realizado em colaboração com a Organização Mundial de Saúde e conta com a participação de 44 países. Em Portugal, o primeiro estudo foi realizado em 1998, celebrando agora 20 anos. Foram aplicados questionários online, em 42 agrupamentos sorteados de escolas do ensino regular de Portugal, num total de 387 turmas, havendo um estudo complementar nos Açores. A amostra é representativa para os anos de escolaridade em estudo. Em Portugal Continental responderam 6997 jovens do 6.º, 8.º e 10.º ano, a maioria (51,7%) raparigas, com uma média de idade de 13,73 anos. O estudo pretende estudar os estilos de vida dos adolescentes em idade escolar nos seus contextos de vida, em áreas como o apoio familiar, escola, amigos, saúde, bem-estar, sono, sexualidade, alimentação, lazer, sedentarismo, consumo de substâncias, violência e migrações.
De acordo com o estudo, 29,6% dos jovens não gostam da escola, considerando que o pior é “comida do refeitório” (58,3%) e as aulas (35,3%) e o “menos mau” são os intervalos/recreios (8,3%). Os alunos sugerem que, para melhorar a comida do refeitório, esta “ser melhor cozinhada (57,2%)” e “mais variada (44,2%)”. A grande maioria (80,3%) dos alunos sente-se sempre ou quase sempre segura na escola, enquanto 13,7% referem que sentem muita pressão com os trabalhos da escola. Já 85,6% disseram que só faltam às aulas quando estão doentes ou têm algum imprevisto, refere o estudo, indicando ainda que 14,2% dos jovens considera-se, na opinião dos professores, “muito bom aluno” e 51,8% avalia-se como um aluno com pouco ou nenhum sucesso académico. As dificuldades apontadas na escola são que, às vezes ou sempre, a matéria é demasiada (87,2%), aborrecida (84,9%), difícil (82%) e a avaliação “um stresse” (77%). Mais de metade aponta a pressão dos pais pelas boas notas. A maioria (54,8%) disse que pretende prosseguir os estudos universitários e cerca de um terço dos alunos do 8.º e 10.º anos tem fracas expectativas face ao seu futuro profissional, ou não sabe. O estudo realça a importância de estarem disponíveis na família, na escola e na comunidade/autarquia “ações com crianças e adolescentes, que promovam o gosto e o usufruto na e pela escola, uma alimentação saborosa e saudável, o aumento de expectativas face à escola, às matérias escolares e ao seu impacto no futuro profissional”.
O estudo revela também que 79,3% dos adolescentes têm três ou mais amigos, embora 26,4% confessem ser difícil fazer novos amigos. Quase dois terços disseram conhecer pessoalmente todos os seus amigos, enquanto 34,1% referem que têm um ou mais amigos que só conhecem “virtualmente”. Nos tempos livres, 56,6% usam o telemóvel, 46,9% ouvem música e 35,7% dormem, em todos os casos várias horas por dia, e 50,7% afirmam que é a "falta de tempo" que os impede de desenvolver mais atividades de lazer. Metade dos inquiridos disse que raramente ou nunca lê, 80% raramente ou nunca fazem atividades de voluntariado, 65,7% raramente ou nunca frequentam atividades religiosas e 86% raramente ou nunca têm intervenção associativa ou política. Nesta área, o estudo defende a importância de “ações com crianças e adolescentes, que promovam a gestão do tempo, o convívio entre pares à volta de atividades de caráter cultural, artístico ou desportivo e ainda, a participação social e exercício da cidadania ativa”.
Oito em cada dez adolescentes consideram-se felizes. Mais de oito em cada dez adolescentes (81,7%) considera-se feliz, revela o estudo, que aponta ainda que 27,6% se sente preocupado “todos os dias, várias vezes por dia”. 21,8% dos adolescentes afirma ainda que quando tem uma preocupação intensa, esta “não o larga” e “não o deixa ter calma para pensar em mais nada”. Segundo o inquérito, 16,2% dos jovens refere que, “sempre ou quase sempre, não é capaz de controlar coisas importantes da sua vida” e 17,1% afirma que “sempre ou quase sempre, sente que as suas dificuldades se acumulam de tal modo que não as consegue ultrapassar”. Quase 28% diz que nunca ou quase nunca sente que as coisas lhe correm como queria, e 26,2% nunca ou quase nunca se sente confiante com a sua capacidade para lidar com problemas pessoais. Os autores do estudo defendem a importância de, na família, na escola e na comunidade/autarquia, “estarem disponíveis ações com crianças e adolescentes que promovam a gestão e autorregulação das emoções, a resolução de problemas, a autoconfiança.
A nível familiar, o estudo revela que, apesar da situação ter melhorado nos últimos anos, apenas 22,5% das mães dos adolescentes têm um curso superior (e 15,5% dos pais). Outra conclusão aponta que 85,5% dos pais e 85,1% das mães têm um emprego. A maioria considera ser fácil falar com os pais, especialmente com a mãe (85,5%) e um quarto dos jovens confessa ter dificuldades em falar com o pai. De acordo com HBSC, 71,7% vive com os pais na mesma casa. Dos que não vivem com ambos os pais, 36,3% vive com a mãe e raramente ou nunca está com o pai. Mais de dois terços (68,8%) faz todos os dias refeições com os pais e 34,4% todos os dias toma o pequeno-almoço com os pais. A grande maioria (83,7%) considera que o sítio onde vive é um sítio bom para viver. Na sequência destes resultados, o estudo destaca a importância de estarem disponíveis na escola, nos locais de trabalho e na comunidade/autarquia ações com as famílias que “promovam o tempo e o convívio em família, a comunicação paisfilhos e, de um modo mais macro, a possibilidade da continuação do aumento da escolarização dos pais e das mães”.
Quase 20% dos alunos tiveram comportamentos autolesivos pelo menos uma vez no último ano. Quase 20% dos alunos inquiridos num estudo disseram ter tido comportamentos autolesivos pelo menos uma vez no último ano, dos quais 58,7% referiram ter-se magoado nos braços. De acordo com o HBSC, 90% dos adolescentes nunca fizeram ‘bullying‘ nos últimos dois meses na escola e 81,2% disseram que nunca foram vítimas deste tipo de provocação, um resultado que “continua a refletir que mais jovens se assumem como vítimas do que como provocadores”. Perto de 95% referiram nunca ter provocado ‘cyberbullying’, com recurso a tecnologias, e 91,8% disseram nunca terem sido vítimas desta provocação. O estudo revela também que 72,6% dos adolescentes não estiveram envolvidos em lutas no último ano. Dos que se envolveram, 59,7% disseram que foi na escola, 21% na rua, 8,6% em casa e 7,5% num recinto desportivo/ginásio/balneário.
A nível do consumo de substâncias, o HBSC revela que 93,7% dos jovens referiram não fumar. Aponta ainda que 3,7% dos inquiridos disseram não consumir bebidas destiladas diariamente e 89,4% nunca consumiram. Quanto à cerveja, 3,6% contaram que bebem todos os dias e 91% nunca o fazem. O consumo de vinho é menos frequente, como habitual em edições anteriores do estudo. Dos jovens que referem consumir, 5,2% embriagaram-se pelo menos uma vez no último mês e 11,8% pelo menos uma vez durante toda a vida. Referem mais frequentemente ter experimentado canábis (4,8%) e solventes/benzinas (3,6%), sendo o LSD e o Ecstasy as substâncias psicotrópicas mais desconhecidas entre os jovens. O estudo defende a importância da “autorregulação e da promoção de outras competências pessoais e sócio emocionais que aumente a valorização da saúde/bem-estar, e previna comportamentos lesivos da saúde, nomeadamente o uso de substâncias psicoativas”.
Questionados sobre a sua saúde, 33,6% dos adolescentes disseram estar “excelente” e 15,1% contaram ter uma doença ou uma incapacidade prolongada ou permanente, com diagnóstico há mais de dois anos (76%), que implica tomar medicação (60,3%), afetando a sua atividade de tempos livres com os amigos (30,7%) e a participação na escola (28,4%) e implica o uso de equipamento especial (20,8%). Cerca de 42% têm alergias, 33,5% asma, 8,6% queixam-se de ter dores de costas todos os dias, 6,3% no pescoço e ombros e 5,3% dores de cabeça, também diariamente. Os jovens referem que 63% das escolas têm gabinete de saúde e 50,5% dos alunos do 8.º e 10.º anos de escolaridade referem ter tido aulas de Educação sexual/Educação para a saúde. O profissional de saúde mais frequentado pelos adolescentes é o dentista (50,6%), seguido pelo médico de família (37,6%), o oftalmologista (24,4%), o pediatra (19%) e o psicólogo (12,6%). Apesar de cerca de um terço dos adolescentes se considerar bem informado em matérias de saúde, apenas 54,8% sabem que há medicamentos que podem ter efeitos não desejáveis e apenas 50,2% referem saber verificar o prazo na embalagem de um medicamento.
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A História do Azoto
Tudo começa com a descoberta de peixes mortos no lago da cidade. O responsável parece ser o azoto. Mas afinal o que é o azoto? É bom ou mau? Escrita pela investigadora Vanda Brotas Gonçalves e ilustrada por Rui Sousa, esta é uma história sobre o azoto, umas vezes herói outras vezes vilão.