CANDIDATURA ASE PRÉ ESCOLAR E 1.º CICLO
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CANDIDATURA ASE PRÉ-ESCOLAR E 1.º CICLO - CMB
INFORMAÇÃO
Por solicitação da Câmara Municipal do Barreiro, responsável pelos processos de candidatura à ASE (Ação Social Escolar) no pré-escolar e 1.º ciclo, divulga-se a seguinte informação:
- A Câmara Municipal do Barreiro, no âmbito de um conjunto alargado de investimentos na desmaterialização e simplificação de processos, vai implementar uma plataforma que permitirá aos pais e encarregados de educação proceder à candidatura à ASE (Ação Social Escolar) de forma digital e célere. Como muitos dos pais e encarregados de educação não têm acesso à internet, disponibilizaremos um serviço de atendimento presencial que os auxiliará no preenchimento da candidatura dos seus educandos.
- A Ação Social Escolar (ASE) constitui um conjunto de medidas de apoio, aos alunos e respetivas famílias, destinadas a garantir a igualdade de oportunidades de acesso e sucesso escolar, conforme decorre do disposto na Lei de Bases do Sistema Educativo, aprovado pela Lei 46/86 de 14 de outubro, na sua redação atual.
- No âmbito da racionalização dos modelos de organização e gestão da administração local, fundamentalmente, através da simplificação e desmaterialização de procedimentos, a Câmara Municipal do Barreiro pretende adotar novas metodologias e tecnologias web. Para o efeito, pretende utilizar uma plataforma eletrónica que torne os processos educativos menos burocráticos e mais rápidos e eficazes para a nossa comunidade educativa.
- Este novo serviço visa simplificar todo o processo de candidatura e oferecer um maior controle e rapidez de resposta da autarquia aos pais e encarregados de educação.
De modo a que a ferramenta funcione de modo eficiente, o seu papel é fundamental. Assim, caso seja do seu interesse efetuar a candidatura à ASE (Ação Social Escolar) ou consultar as refeições do seu educando, solicitamos que aceda à plataforma com os dados que lhe serão facultados através de mensagem para o correio eletrónico ou caixa de correio. Formalize a inscrição seguindo os passos indicados, preenchendo todos os campos pedidos e anexando a documentação necessária para a conclusão da candidatura.
Para proceder à candidatura referente à ASE (Ação Social Escolar) deve aceder à página do Município (https://www.cm-barreiro.pt/), procurar o separador “Educação” e entrar na plataforma designada por “SIGA”. Posteriormente deve seguir todos os passos solicitados pela plataforma. Deverá ter em sua posse a documentação necessária devidamente digitalizada:
- Declaração válida e atualizada do posicionamento nos escalões de atribuição do abono de família, emitida pelo serviço competente da Segurança Social ou pela entidade processadora do vencimento do encarregado de educação;
- Em caso de desemprego, declaração emitida pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional;
- Em caso de beneficiários de Rendimento Social de Inserção, declaração emitida pela Segurança Social;
- Os alunos com necessidades educativas específicas, de caráter permanente e com programa educativo individual (PEI) ficam obrigados a apresentar Declaração Médica ou Atestado Multiuso no ato da candidatura. Nestes casos dispensa-se a entrega de declaração de posicionamento nos escalões do abono de família;
- Em caso de agendamento no SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras) o comprovativo ou declaração de marcação.
Nos casos em que os pais e encarregados de educação não disponham de acesso à internet, existe um serviço da Divisão de Educação, Desposto e Associativismo onde podem ser efetuadas as candidaturas. Nesta situação especifica, é fundamental que os encarregados de educação efetuem marcação obrigatória através do contato telefónico 21 206 8199 e levem consigo, no ato do atendimento, a documentação tida como necessária.
O referido serviço funciona no Edifício Américo Marinho, Parque da Cidade do Barreiro, e têm o seguinte horário: 2ª, 4ª e 6ª feiras das 9h30 às 12h30 e das 13h45 às 16h45.
De forma a reduzir e mitigar os riscos de infeção pelo novo coronavírus é essencial que seja mantida a distância social e obrigatório o uso de máscara.
Candidatura a Auxílios Económicos - ASE 20/21
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INFORMAÇÃO - ASE
Candidatura a Auxílios Económicos
Ação Social Escolar - ano letivo 2020/2021 - 2.º e 3.º ciclos
Informam-se os alunos e os respetivos encarregados de educação que, a partir do dia 13/07/2019 até 31/08/2020 estão abertas as candidaturas à atribuição de auxílios económicos para o ano letivo 2020/21 - 2.º e 3.º ciclos. Os alunos interessados, desde que no ano letivo 2020-2021 continuem o seu percurso escolar no nosso Agrupamento, devem preencher o boletim de candidatura, que segue em anexo, e devolver para o e-mail Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. mais os seguintes documentos anexados:
- Declaração emitida pelo serviço competente da segurança social ou pelo serviço processador, na qual conste o escalão de abono de família atribuído ao aluno (atualizada - ano 2020);
- Declaração passada pelo centro de emprego, no caso de um dos progenitores estar desempregado há mais de 3 meses e lhe seja atribuído o 2º escalão do abono de família.
Caso não possua meios eletrónicos para efetuar este procedimento deverá contactar a escola para o número 212 059 230 ou 925 993 447 para efetuar marcação para o atendimento presencial. Só serão efetivadas marcações quando o candidato aos benefícios for portador(a) dos documentos acima mencionados. Os alunos que transitaram para o 10.º ano de escolaridade, deverão efetuar a candidatura nas escolas onde fiquem matriculados.
ALTERAÇÃO AO PROCESSO DE MATRÍCULAS – 07.07.2020
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ALTERAÇÃO AO PROCESSO DE MATRÍCULAS
ATUALIZAÇÃO URGENTE DE INFORMAÇÃO AOS ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
Em consequência das dificuldades de acesso registadas nos últimos dias ao Portal das Matrículas, foi comunicado hoje ao Agrupamento por parte do Ministério de Educação as seguintes alterações importantes ao processo de matrículas e renovação matrículas:
- As renovações de matrícula para os seguintes anos de escolaridade em 2020/2021: 2.º, 3.º, 4.º, 6.º, 8.º, 9.º passam, a partir do dia de hoje, a processar-se de forma automática, não sendo necessária qualquer ação por parte do encarregado de educação, com exceção de transferências de estabelecimento (quem pretender pedir transferência de estabelecimento de ensino continua a ter que efetuar o pedido através do Portal das Matrículas).
- Para os alunos cujos Encarregados de Educação tenham já procedido a submissão de renovação no Portal das Matrículas, não são necessárias mais diligências, uma vez que os AE/ENA já dispõem de toda a informação e o processo está completo.
- Todos os anos de início de ciclo (matrículas para 5º, 7º e 10º anos), bem como pedidos de transferência, têm obrigatoriamente de continuar a realizar-se no Portal das Matrículas.
- No início do ano letivo será solicitado aos encarregados de educação de alunos de renovação de matrícula (2.º, 3.º, 4.º, 6.º, 8.º, 9.º) o preenchimento de documentos necessários contendo a atualização de dados e consentimentos/autorizações à imagem do sucedido no ano letivo anterior.
Lamentamos o transtorno causado ao qual somos alheios.
Educação em Exame - novos dados
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Educação em Exame: uma visão única, comparada e evolutiva sobre o sistema educativo em Portugal
A obra “A Educação em Exame.pt” vem colmatar esta lacuna: apresenta os resultados do PISA, acrescentando dados de outras fontes. Aqui é disponibilizada uma visão única, comparada e evolutiva sobre o sistema educativo em Portugal nos últimos 15 anos, tendo em conta três eixos fundamentais: os alunos e as famílias; os professores e as escolas; e os recursos que o país dedica a esta área.
O site oferece um panorama sobre o sistema português, associado a uma forte vertente de comparações internacionais. Tendo em conta o número de países e regiões onde o PISA é aplicado, surgiu a necessidade de reduzir o número de países em análise, de forma a chegar a resultados e representações gráficas de leitura mais fácil. Procedeu-se a um estudo de agrupamento de países, ou seja, selecionaram-se características de relevo no estudo dos sistemas educativos e agruparam-se os países com base nelas, utilizando-se um país representante de cada grupo. Deste processo resultaram onze países, para os quais foram feitas várias análises.
Regresso às aulas
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Regresso às aulas - estratégias para prevenir as dificuldades numa fase de transição e de adaptação na escola
Para algumas crianças, setembro representa o início de mais um ano letivo, recheado de expetativa e de vontade de rever os colegas. Para outras, o momento pode ser vivido com alguma inquietação, própria do habitual processo de adaptação, em especial na mudança de escola ou de nível de ensino.
Após cerca de dois meses de férias, regressar à escola representa o reencontro com os colegas e com um estilo de vida onde as crianças, sobretudo as mais extrovertidas, se sentem bem. Voltar a ver os amigos é sempre motivo de felicidade.
Para as crianças mais introvertidas, o regresso à escola pode funcionar como um obstáculo. «Hoje em dia, a escola é cada vez mais um sítio social e menos um local de aprendizagem. Há miúdos para quem o social é mais importante do que outros. Para esses, a escola é mais aliciante, enquanto os miúdos mais fechados preferem as atividades em casa», afirma a psicóloga infantil Alcina Rosa. A terapeuta considera que o diálogo é a melhor arma para travar a subversão do papel primordial da escola. «É melhor adotar um discurso que promova a importância do que se vai aprender e não tanto os outros aspetos. É importante transmitir a ideia aos nossos filhos de que a escola é um lugar muito bom, onde se descobrem coisas novas que nos ajudam a perceber o mundo onde vivemos, o dia a dia. Um sítio interessante onde também podemos conhecer muitas pessoas mas que, essencialmente, nos ajuda a desenvolver enquanto pessoas», diz ainda.
É aconselhável acompanhá-lo à escola?
«As mudanças físicas são sempre factores de stress. Por isso, os pais devem acompanhar a criança quando inicia o ensino pré-escolar, o básico e o segundo ciclo. O início de ciclo tem sempre actividades relacionadas com os pais. É importante que participem.
Do segundo ao sexto ano, os pais devem levá-la à porta da escola, mas não têm de entrar», considera Alcina Rosa. Ao chegar ao sétimo ano, adverte, «a presença exagerada da família começa a ser um factor de constrangimento perante os colegas; a criança pensa que os pais não têm confiança nela e isso não é positivo».
Se, para as crianças mais crescidas e adolescentes, regressar às aulas é encontrar o principal lugar de socialização, geralmente, são os mais pequenos, em especial no ensino pré-escolar e no primeiro ano do 1º ciclo, que reagem pior a esta fase escolar. O pediatra Mário Cordeiro explica que «é normal o primeiro dia de aulas parecer traumático para algumas crianças, por todos os desafios que representa». «Se por um lado, alimentam esperanças e são desejados, por outro, trazem sempre a ameaça do desconhecido e da incógnita», afirma ainda. Considera que «os pais devem preparar o filho antecipadamente, num processo evolutivo que começa no pré-escolar».
Essa orientação deve ser acompanhada de «instruções (e também aprendizagem) de como é estar em sala, do adiar dos impulsos (de falar, gritar, correr) e também do trabalho que o espera, insistindo na importância da metodologia e da organização, mas sem dramatizar, ou seja, salvaguardando que é um espaço onde se pode e deve continuar a ser criança», refere ainda o especialista.
Se a criança ou adolescente insiste em não querer ir à escola ou revela tristeza na rotina escolar é necessário descobrir as razões do descontentamento. A terapeuta Alcina Rosa afirma que «a reação negativa para com a escola pode ocorrer a dois níveis. Ou o processo de aprendizagem não lhe transmite um sentimento de bom aluno e a escola é sentida com dificuldade, em que a aprendizagem é complicada ou gera ansiedade, envolvendo o medo de falhar ou o problema se encontra a nível social, na relação desconfortável com os colegas ou com um ou mais professores».
Perante problemas de aprendizagem, a psicóloga aconselha a adotar uma perspetiva realista do aluno e do seu perfil de aprendizagem. «Não podemos pensar que todos somos bons alunos. Há fatores de natureza cognitiva que determinam o processo de aprendizagem. Temos de ter uma perspetiva do perfil e dos interesses do aluno. Partindo daí, adotamos um diálogo que promova o interesse pela escola e de como a educação é importante na construção do futuro», defende ainda a especialista.
Existem sinais evidentes de que a experiência escolar está a decorrer com dificuldades. Mário Cordeiro aconselha «os pais a estarem atentos a manifestações de tristeza, recusa em ir à escola, desinteresse, mau humor, dores de cabeça ou de barriga, aumento da agressividade, violência sobre os irmãos ou outros meninos».
A terapeuta Alcina Rosa especifica. «Verifique se existe mudança de comportamento entre os fins de semana e o início da semana. Se a tristeza é na ida e se mantém na vinda. Como é o domingo à noite?», questiona a especialista. Perante a instabilidade dos filhos, o pediatra Mário Cordeiro defende que «a única maneira de os ajudar é efetivamente entendendo o mal-estar, mostrando-se aberto a escutar e a perceber, desde os primeiros dias de vida, não desdenhando ou ainda culpabilizando mais a criança». «E, finalmente, tomando medidas em conjunto com os professores. A criança tem de sentir que os pais estão do seu lado», realça, ainda, o especialista.
Cada vez mais comum no recreio das escolas, o bullying pode levar as vítimas a agir de uma forma desesperada se as agressões não forem travadas a tempo. No livro «Bullying - Manual Anti-Agressão», da editora Casa das Letras, Joel Haber lembra que «não são os problemas que enfrentamos nesta vida, mas a forma como os ultrapassamos que define quem somos».
A pedopsiquiatra Paula Vilariça sublinha que é a escola que tem de acionar mecanismos para travar a situação. «Se tiver certeza de um incidente semelhante, os pais devem contatar a escola e dar-lhes conhecimento do que se está a passar. Mas é a instituição que deve reforçar as medidas de proteção e tomar medidas». No entanto, adianta a especialista, «os pais podem ensinar aos filhos competências de autodefesa, nomeadamente ouvirem e tentarem compreender os seus sentimentos. Incentivá-los a pedir ajuda, a saber defender-se ou a fugir, se for o caso». Como salienta Paula Vilariça, «normalmente, quando os pais estabelecem uma relação de confiança com os filhos, resulta, e eles também se sentem seguros».
Confrontados com a queixa escolar de comportamento indisciplinado, os pais têm de perceber o contexto do mau comportamento. «A indisciplina tem por base situações variadíssimas. A origem pode ser défice de atenção ou bullying, por exemplo. É preciso falar com o diretor de turma e ver se o comportamento incorreto é em relação aos colegas, se é numa disciplina ou com um docente em particular. Os pais têm de cultivar uma boa relação com os professores, não os desautorizando, mas vendo neles um ponto de informação importante e de ajuda», refere a pedosiquiatra.
A mudança de atitude é mais facilmente conseguida, defende a especialista em psiquiatria infantil, «com sistemas de recompensa, premiando o bom comportamento, do que através de penalização». Paula Vilariça aconselha a pedir ajuda «se, ao fim de dois ou três meses, o mau comportamento persistir e se todas as medidas de bom senso falharam. A indisciplina e a aprendizagem são, aliás, os primeiros motivos de consultas de pedopsiquiatria».
Os especialistas garantem que os bons resultados escolares dependem do trabalho realizado em casa. Alcina Rosa considera que «apenas a adoção de métodos de estudo diários, que exercitam a leitura, a capacidade de concentração e o cálculo pode gerar bons resultados na escola e nos testes». «Os valores mudaram muito nos últimos anos. Hoje, é tudo tão aberto que não estimula o treino da competência. É cada vez mais raro ter um tempo em casa para o estudo. Temos de consciencializar os nossos filhos que têm de estudar, treinar a atenção e a concentração ensiná-los a saber gerir o tempo e a reservar um horário para o estudo. É aconselhável ir para um sítio onde não existam fatores de distração», refere.
As atividades extracurriculares e as práticas desportivas são aconselháveis, mas não devem ser forçadas nem demasiadas. Nas palavras do pediatra Mário Cordeiro, «têm de deixar tempo livre para o não fazer nada, o descanso, a preguiça e também atividades em casa (TV, computador, jogos, desenhar e ouvir música), de forma não tanto organizada». «Tem de ser uma atividade que a criança aprecie, para a qual manifeste ter algum talento e que seja exequível em termos monetários e logísticos. Agora, o que se começa em setembro só se termina em julho. Não há desistências ou transferências a meio da época», acrescenta ainda.
A mochila do seu filho deve pesar dez por cento do peso da criança quando cheia. Deve ser bem apoiada nos dois ombros e centrada nas costas. «Uma criança de 25 quilos não deveria levar uma mochila com mais de dois quilos e meio», recomenda o pediatra Mário Cordeiro.
O Saber não Deve Pesar - (PDF)
Os livros «O Pequeno Ditador» de Javier Urra e «Mentes Brilhantes» de Michael D. Whitley podem ajudar os pais a corrigir alguns problemas educacionais e relacionais com os filhos.
Texto: Fátima Lopes Cardoso com Alcina Rosa (psicóloga infantil), Mário Cordeiro (pediatra) e Paula Vilariça (pedopsiquiatra)
Adaptado de Sapo LifeStyle