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PROGRAMA "ESCOLA DIGITAL"
Com vista a alcançar a meta da “Universalização da Escola Digital”, o Ministério da Educação implementará, a partir do corrente ano letivo, medidas que permitirão incrementar esta estratégia, faseadamente. O programa Escola Digital assenta em quatro pilares (equipamentos, conetividade, capacitação dos professores e recursos pedagógicos digitais), dos quais aqui se destacam o acesso a equipamentos e a conetividade. A nível infraestrutural, as escolas públicas serão dotadas de computadores, conetividade e licenças de software, que começam a chegar às escolas públicas de forma progressiva.
Num primeiro momento será dada particular atenção aos alunos abrangidos por apoios no âmbito da Ação Social Escolar. No caso do AE Álvaro Velho, a primeira entrega a alunos benificiários da Ação Social Escolar (Escalão A e B) indicados pelos serviços do Ministério, será feita no decorrer do mês de janeiro. A Secretaria-Geral da Educação e Ciência (SGEC) é a entidade responsável pelo fornecimento dos equipamentos aos Agrupamentos de Escolas/Escolas não Agrupadas (AE/ENA) que, por sua vez, ficam encarregues de ceder aos alunos o direito de utilização temporária e gratuita de equipamentos informáticos, conetividade e serviços conexos, no âmbito da execução da medida «Universalização da Escola Digital», na qualidade de comodatários.
Este processo requer a entrega do equipamento na sede de cada AE/ENA, a assinatura de um Acordo de Cooperação sobre a utilização de equipamentos informáticos, entre os respetivos AE/ENA e a SGEC, bem como a assinatura de um Auto de Entrega pelo Encarregado de Educação do aluno a quem for cedido o kit.
Cada kit é composto por um computador portátil, auscultadores com microfone, uma mochila, um hotspot e um cartão SIM, que garante a conetividade a partir de qualquer ponto do país (pressupondo uma utilização responsável de dados móveis). Foram definidos três tipos de computador: 1) 1.º ciclo do ensino básico; 2) 2.º e 3.º ciclos do ensino básico; e 3) ensino secundário. Os tipos de equipamentos foram ajustados às necessidades de utilização expectável de cada nível educativo em contexto de aprendizagem.
O AE solicita a devolução de equipamentos informáticos, conetividade e serviços conexos, nas seguintes situações:
- Quando os alunos tenham completado o ciclo ou nível de ensino a que se destinam os equipamentos a fornecer ou a escolaridade obrigatória;
- Nas situações de transferências de alunos para outro AE/EnA distinto do 2.º outorgante;
- Em caso de aplicação de medidas disciplinares sancionatórias aos alunos que determinem a «transferência de escola» ou a «expulsão da escola».
Nos casos previstos no número anterior, a devolução dos equipamentos informáticos, conetividade e serviços conexos pelo EE ou pelo aluno deve ocorrer através da entrega dos mesmos nas instalações da sede do AE/EnA no prazo máximo de uma semana, após a verificação dos factos aí descritos.
- O Encarregado de Educação/Aluno (comodatário) obriga-se a zelar pela conservação dos bens e equipamentos que lhe são cedidos por comodato (empréstimo), devendo restituí-los no fim do período indicado nos pontos anteriores nas condições que resultam de um uso responsável e prudente, sob pena do acionamento de obrigações contratualmente previstas por perda ou deterioração dos bens e equipamentos.
- O Encarregado de Educação/Aluno (comodatário) obriga-se, ainda, a suportar todas as despesas devidas pela recuperação dos bens ou equipamentos sempre que os danos advenham de mau uso ou negligência na sua conservação.
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Feira de Oferta Formativa Barreiro I Moita | 2ª Edição - “Passaporte para o Futuro 2020”
Escolas do Barreiro e Moita juntam-se para organizar a 2ª Edição da Mostra de Oferta Formativa Barreiro I Moita - “Passaporte para o Futuro 2020”, um evento que se enquadra no âmbito da Orientação Escolar e Profissional de jovens. A situação Pandémica da COVID-19 inviabilizou a sua realização em espaço físico, prevista nas instalações da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro/Instituto Politécnico de Setúbal (ESTB/IPS). Com a vontade, criatividade e colaboração de todos (as) os (as) envolvidos (as) e o apoio dos meios digitais, a Oferta Formativa do Barreiro e da Moita 2020/2021 poderá ser consultada no site da Rede para a Empregabilidade Barreiro I Moita (REBM), através do Separador “Oferta Formativa”.
Esta iniciativa que a Rede para a Empregabilidade Barreiro Moita (REBM) promove, no âmbito do Eixo da Qualificação, desde há cerca de um ano, num trabalho conjunto com a Rede de Psicólogos da Frente Ribeirinha, com vista a responder a questões relacionadas com a orientação vocacional e profissional, tem agora a sua expressão num formato digital em adaptação à situação pandémica atual e em adequação aos tempos modernos e à Era Digital. No entanto, face ao valor da relação e acompanhamento de proximidade aos(às) alunos(as) do 9º ano das Escolas do Barreiro e da Moita, está previsto o envolvimento e acompanhamento de diretores(as) de turma e Psicólogos(as) das Escolas, neste processo e, nomeadamente em sessões dirigidas a esta temática da Orientação Vocacional e Profissional, através de momentos partilhados em plataformas digitais.
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STOP Contágio - jogo online
De forma lúdica, vamos promover a melhoria dos conhecimentos e a adoção de comportamentos adequados por parte da população, no que diz respeito à prevenção da transmissão de agentes infecciosos, como é o caso do coronavírus responsável pela COVID-19 (jogo lançado pela Direção-Geral da Saúde).
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Ação ECO-Escolas no AEAV em parceria com PURIFY e Oceanário de Lisboa
No âmbito do desenvolvimento das atividades integradas no Projeto Eco Escolas o Agrupamento de Escolas Álvaro Velho pretende participar com todos os alunos na construção de uma obra de arte colaborativa. Esta obra de arte, um polvo, será construída pelo conceituado artista Xico Gaivota e será exposta no Lago do Oceanário de Lisboa, em Abril, pretendendo sensibilizar para o consumo excessivo de plástico descartável. Para a construção desta obra iremos precisar de recolher 500 MIL garrafas de água descartáveis usadas. Neste sentido, solicitamos a colaboração de toda a comunidade escola a realizar recolha de garrafas de água, com tampa mas sem rótulo e depositar as mesmas nos contentores apropriados que se encontram no interior das escolas. As garrafas poderão ser de 0,33 cl; 0,5l ou 1,5l. Será um privilégio poder contar com a vossa participação pois juntos podemos mudar hábitos e salvar o Planeta!
A título de exemplo, partilhamos um dos fundamentos que sustenta a implementação desta Ação de Sensibilização nas escolas:
Sabia que por minuto são vendidas cerca de 1 MILHÃO de garrafas e 91% das vezes este plástico não é reciclado? Metade do plástico é utilizado 1 vez e tem um consumo médio de apenas DOZE MINUTOS. Todos os anos 6 MIL MILHÕES de garrafas PET são deitadas ao lixo e daqui a 30 anos haverá nos Oceanos, em peso, MAIS PLÁSTICO QUE PEIXES.
Hoje, desafiamos as ECO-ESCOLAS de Portugal a combater as previsões e os números e a contribuir para uma mudança de mentalidades e hábitos de consumo desde cedo nos mais novos.
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Educação em Exame: uma visão única, comparada e evolutiva sobre o sistema educativo em Portugal
A obra “A Educação em Exame.pt” vem colmatar esta lacuna: apresenta os resultados do PISA, acrescentando dados de outras fontes. Aqui é disponibilizada uma visão única, comparada e evolutiva sobre o sistema educativo em Portugal nos últimos 15 anos, tendo em conta três eixos fundamentais: os alunos e as famílias; os professores e as escolas; e os recursos que o país dedica a esta área.
O site oferece um panorama sobre o sistema português, associado a uma forte vertente de comparações internacionais. Tendo em conta o número de países e regiões onde o PISA é aplicado, surgiu a necessidade de reduzir o número de países em análise, de forma a chegar a resultados e representações gráficas de leitura mais fácil. Procedeu-se a um estudo de agrupamento de países, ou seja, selecionaram-se características de relevo no estudo dos sistemas educativos e agruparam-se os países com base nelas, utilizando-se um país representante de cada grupo. Deste processo resultaram onze países, para os quais foram feitas várias análises.
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Transição de ciclo: mais professores, mais disciplinas, mais livros
A transição de ciclo é feita de novidades e de uma nova escola. Rotinas e métodos alteram-se. Há mais cadernos na mochila, outras tarefas de estudo, mais professores. É preciso dar tempo ao tempo e espaço às crianças. É importante ouvi-las e respeitar os ritmos de cada uma.
É um novo mundo, um novo ano. O ensino em regime de monodocência termina e começa um outro ciclo de aprendizagem com mais professores, mais disciplinas e uma nova escola. As crianças têm de ser mais autónomas e organizadas, têm mais cadernos, mais docentes, deixam de ser as mais velhas do 1.º Ciclo e passam a ser as mais novas do 2.º Ciclo. Tudo muda. Já não há apenas um professor numa sala, há várias salas, mais docentes e tarefas de estudo.
Quando um novo ano letivo coincide com um ano de transição é preciso redobrar as atenções. O 1.º e o 2.º ciclos são diferentes em vários aspetos. Cada disciplina tem o seu horário semanal predefinido no 2.º Ciclo e há mais matéria do que no 1.º Ciclo. A monodocência passa a pluridocência. A escola normalmente é maior, há mais alunos, mais salas para percorrer, mais intervalos durante a manhã e a tarde, e há o toque da campainha a avisar das horas.
Toda a ajuda é importante porque as rotinas mudam. Gerir mais e diferentes tarefas, saber consultar o horário, selecionar os livros e o material para levar para a escola no dia seguinte, preparar a mochila, decidir o que estudar em cada dia, almoçar ou não almoçar na escola.
O diálogo é bom conselheiro e uma estratégia que facilita a adaptação a novos métodos. Conversar de forma aberta, franca, e amigável, ajuda a resolver problemas, alguns que não se detetam facilmente. A integração numa nova escola ou num novo ciclo de ensino não se faz num dia. É importante que os pais tenham bem presente que, se estiverem muito ansiosos, essa inquietude e preocupação será transmitida aos filhos. Aos primeiros dias ou semanas de ansiedade segue-se, normalmente, uma adaptação progressiva e uma vivência saudável da nova escola. Os pais precisam de dar tempo ao tempo e de deixar espaço aos filhos. Sem descurar, com a continuação dos dias de aulas, a atenção (sem ansiedade) a sinais que possam indiciar a eventualidade de dificuldades na integração, há que criar condições para que ela corra o melhor possível, com alegria e com confiança.
Transição e integração são conceitos complexos, com múltiplas dimensões, processos distintos que se interligam. Existem vários elementos que se conjugam numa mudança de ciclo. A integração das crianças é facilitada pela mobilização dos vários tipos de capital acumulado no seio da família, repercutido na riqueza do nível de linguagem, na capacidade de lidar com conceitos abstratos e na capacidade de apropriação criativa de atividades para-curriculares. Por outro lado, existem fatores que dificultam a integração: a diferença de estatuto face aos alunos mais velhos; as características arquitetónicas da escola; as regras de circulação e uso dos espaços. As crianças concebem estratégias criativas para contornarem obstáculos à sua integração. A integração ativa das crianças pelas escolas nos anos de transição é essencial, principalmente na ausência de capital cultural, social e económico familiares.
Mudar de ano, mudar de ciclo, mudar de hábitos, tentar corresponder às expectativas. Tudo isso implica empenho, esforço, dedicação por parte dos alunos. As crianças perfilham o objetivo de alcançar sucesso escolar - elevado, em muitos casos - e intentam responder às solicitações da escola e da família nesse âmbito. Mostrando graus diferentes de autonomia, procuram, quando o fazem, estar envolvidas num processo de familialização ou, pelo contrário, optam pela individualização. Todo o apoio é importante. As crianças encontram na família e em elementos da escola um apoio estrutural forte que propiciou condições para o desenvolvimento da sua agência ao longo do processo de integração e de todo o ano letivo.
As transições de ciclo de escolaridade e de escola precisam de um olhar atento e de uma intervenção refletida, cuidada e intencional para facilitar uma integração harmoniosa das crianças, em todas as dimensões. Por isso, as crianças devem ser ouvidas e envolvidas, ou seja, é fundamental considerar o ponto de vista dos alunos em fase de transição, como atores centrais desse processo que não é assim tão simples quanto parece à primeira vista.
FONTE: Educare