Aprender a partir da curiosidade - bases biológicas da curiosidade
Quando falamos em curiosidade é recomendável pensá-la como uma faca de dois gumes. O mesmo se aplica para o fenómeno da descoberta e da aprendizagem. A História da Ciência mostra que o seu curso foi basicamente desenhado a partir da curiosidade dos seus protagonistas. Isaac Newton revolucionou a Física quando demonstrou interesse sobre um fenómeno observado: a queda de uma maçã. A falta de resposta aliada a sua curiosidade sobre o mundo, motivou-o a procurar resposta para a sua questão, essa que hoje conhecemos como Teoria da Gravidade. Outro exemplo: a paixão e o interesse pelos besouros e outros animais conduziu Charles Darwin a uma das aventuras mais revolucionária dos últimos tempos, que modificou por completo a forma como vemos a origem e a evolução da vida na Terra. O próprio Einstein disse uma vez: “Eu não tenho nenhum talento especial: sou apenas apaixonadamente curioso”. Já o lado perigoso da curiosidade reside na sua associação com comportamentos exploratórios exagerados e com consequências nefastas [...].