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Telemóvel na sala de aula: sim ou não?
A pergunta tem muitos destinatários possíveis, com níveis de responsabilidade variados: os alunos, os pais, os professores, os autores de regulamentos escolares, os directores de escola ou agrupamento, os legisladores, a sociedade em geral. A pergunta é colocada pela realidade: os telemóveis – entendidos como os modernos smartphones – são hoje objectos de uso generalizado, em particular pelos jovens em idade escolar, que em muitos casos têm dificuldade em separar-se deles. Trata-se de uma tecnologia poderosa. Levar um dispositivo destes para a sala de aula é o mesmo que colocar, sobre a mesa, telefone, leitor e gravador de áudio, leitor e gravador de vídeo, máquina fotográfica, câmara de filmar, jogos de vídeo, jogos de tabuleiro, baralho de cartas, televisão, rádio, jornais, dicionário, enciclopédia, atlas e, last but not least, um aparelho que permite a comunicação pessoal permanente e instantânea por vários canais. Percebe-se a dimensão do problema que está posto (abrir documento).
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Referencial Europeu para as Competências Digitais dos Educadores - digcompedu
Este documento apresenta um Quadro para o desenvolvimento da competência digital dos educadores na Europa. Pretende ajudar os estados membros a promover a competência digital dos seus cidadãos e impulsionar a inovação na educação. O Quadro destina-se a apoiar os esforços nacionais, regionais e locais na promoção da competência digital dos educadores, ao oferecer um enquadramento comum de referência, com uma linguagem e lógica comuns. Propõe 22 competências, organizadas em 6 áreas, e um modelo de progressão para ajudar os educadores a avaliarem e desenvolverem a sua competência digital.
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Manual para a Promoção de Competências Socioemocionais em meio escolar
O principal objetivo do Manual é constituir-se como um recurso pedagógico para facilitar a formação e a implementação, passo a passo, de um projeto promotor da Saúde Mental na Escola, oferece uma orientação nas áreas da promoção da saúde e bem-estar como um todo, bem como do desenvolvimento das relações interpessoais.
Orientado pela tipologia de programas de Aprendizagem SEL (Social and Emocional Learning), assente nos seguintes princípios:
- Promoção da saúde, do bem-estar mental e do sucesso educativo através de uma abordagem compreensiva e holística de toda a Escola, integrada na promoção e educação para a saúde;
- Intervenção fundamentada nos modelos baseados na evidência científica, usando os resultados da avaliação para justificar decisões;
- Promoção de um ambiente escolar seguro, de suporte e protetor, respeitando os princípios da confidencialidade, de modo a que a comunidade educativa se sinta confiante para discutir e para solicitar apoio face às necessidades sentidas;
- Definição das intervenções e dos resultados adequados ao meio escolar, que contribuam para maximizar os fatores protetores e minimizar os fatores de risco;
- Consciencialização de que alguns fatores de proteção e de risco têm impacto nos resultados a nível da saúde e da educação e que influenciam as escolhas a nível pessoal e do grupo;
- Sensibilização dos/as docentes e das equipas de saúde escolar para uma metodologia de projeto conjunta, capacitando-os para a implementação deste modelo em meio escolar;
- Capacitação dos/as docentes e das equipas de saúde escolar para serem, essencialmente, recurso de suporte a escolhas a nível pessoal e do grupo e facilitadores de aprendizagens e de tomada de decisão referentes ao potencial de saúde;
- Implementação de metodologias interativas e participativas no desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e competências para a tomada de decisão e na adoção de comportamentos mais saudáveis junto da comunidade educativa.
Referência: simões, c., & completo, V. (2016). Manual para a Promoção de Competências Socioemocionais em Meio Escolar.
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Estudo da Sociedade Portuguesa
Confiança no sistema educativo e hábitos de poupança em Portugal (Julho 2018)
Pouco mais de um terço dos portugueses está satisfeito com o sistema educativo em vigor em Portugal, ou seja, apenas 36.7% da população. O mesmo acontece com os custos associados, em relação aos quais apenas 34% dos portugueses tem uma reação positiva. A contrariar a tendência está a confiança no ensino público, que tem vindo a aumentar. As conclusões são do Estudo da Sociedade Portuguesa – Confiança no Sistema Educativo e Hábitos de Poupança em Portugal, do Observatório da Sociedade Portuguesa da Católica Lisbon School of Business & Economics. No que diz respeito ao nível de confiança na escola pública, 48.2% dos inquiridos diz ter “alguma confiança” e apenas 5.4% revela bastante confiança, em contraste com os 2.1% que diz não confiar nas escolas púbicas em Portugal.
Quanto à qualidade do sistema educativo, 41.9% dos portugueses referem que tem “boa a muito boa qualidade”, 34.9% acham que tem “qualidade razoável” e 23.2% indicam que tem “má ou muito má qualidade”. Pode dizer-se que, em média, os portugueses têm um nível moderado baixo de confiança em escolas públicas em Portugal. Quando comparados os resultados obtidos no mesmo estudo em novembro de 2017, verifica-se um crescimento de 7.8% no nível de confiança com as escolas públicas em Portugal. Para a maioria dos portugueses, as escolas católicas ou relacionadas com a igreja estão entre as mais fracas. Em contraste, e apesar da insatisfação geral, quase metade dos portugueses tem preferência pela escola pública. Igualmente, mais de metade dos portugueses elogia a escolas privadas independentes.
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Chronas, um mapa histórico interativo
Chronas é um aplicativo web que mostra um mapa histórico com mais de 50 milhões de pontos de dados para os quais cada utilizador registado pode contribuir (como se fosse Wikipedia). No mapa podemos ir navegando pelos anos usando a barra deslizante inferior. Quando estivermos no ano desejado, é só clicar nos ícones mostrados para saber mais sobre batalhas, personagens e lugares. O evento mais moderno disponível é a Guerra do Iraque, embora se voltarmos no tempo, podemos chegar ao ano 580 a.C., com as guerras sicilianas, onde abre a página correspondente na Wikipedia, imagens de restos encontrados e um mapa completo em camadas para mais informações a qualquer momento. A ideia e a apresentação é bastante interessante, com muito que ainda pode ser adicionado (vários idiomas, mais vídeos, documentários, etc.)
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A leitura no mundo digital: reflexões sobre o livro eletrónico
O objetivo desta dissertação é refletir sobre a questão da leitura no mundo digital, isto é, sobre o impacto gerado nas práticas e modos de leitura no contexto das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), tendo como referência a leitura em livros eletrónicos e as novas competências exigidas pela tecnologia digital perante o ato de ler. Constatou-se que as transformações nas práticas de leitura vão além de aspectos físicos ou digitais, e abrangem toda a cadeia produtiva do livro, desde o autor até o leitor. Essas mudanças também ressignificaram o ato de ler e escrever, fazendo com que o leitor contemporâneo tenha uma participação mais ativa e dinâmica que lhes permitem decodificar os novos géneros linguísticos e utilizar as diversas ferramentas e recursos digitais.